Ao longo destes 26 anos contribuímos para que muitos projectos nascessem e tivessem sucesso graças a esta importante forma de financiamento. Outros houve em que tal não foi possível. Alguns ainda foram apoiados mas não tiveram o sucesso esperado. Estes exemplos são um espelho do que se tem passado na economia Portuguesa com os incentivos da UE, muito desejados mas nem sempre bem utilizados.

De facto, conseguir um incentivo financeiro constitui uma facilidade para realizar o investimento, mas nunca uma garantia do posterior sucesso do negócio ou da sua boa gestão.

Além do mais, as demoras inerentes a estes processos, no actual contexto de enorme dinamismo do ambiente empresarial e dos negócios, recomendam que os incentivos não sejam necessariamente encarados como a única e a primeira fonte de financiamento dos projectos.

Em primeiro lugar, para que tudo corra bem num projecto de criação, desenvolvimento, expansão ou reestruturação de uma empresa/negócio, é necessário desenvolver um trabalho prévio na preparação do respectivo plano de negócio e angariação das fontes de financiamento que mais se adequam ao que se pretende. E hoje em dia o mercado oferece várias possibilidades, dando mais importância à rapidez e ao sucesso do negócio.

Um bom projecto suportado num bom plano de negócios e com uma boa equipa não precisa necessariamente de incentivos financeiros para ser um sucesso. Não quer isto dizer que os deva dispensar, mas sim olhar para os mesmos como um prémio e não como um fim em si mesmo. Por outro lado, um mau projecto dificilmente terá sucesso, mesmo com incentivos financeiros.

Ao longo de todos estes anos, tendo podido lidar com perto de 2.000 situações de empresas e projectos, e com os recursos humanos altamente qualificados recentemente adquiridos, aprendemos a valorizar as componentes acima referidas, ganhando competências para apoiar os empresários e as empresas ANTES da fase de angariação de recursos financeiros, e desta forma conseguir depois escolher e recomendar as melhores soluções para cada caso, não apenas em função das maiores percentagens de incentivo que se conseguir, mas também e muito principalmente recomendando as melhores formas de desenvolver negócios com sucesso, rentabilidade e minimização do risco.