Senhore(a)s Empresário(a)s e Empreendedore(a)s,

Como é do Vosso conhecimento, exerço a minha actividade profissional no âmbito da consultoria de empresas há 26 anos, e venho partilhar convosco o sentimento que tenho da actual situação das empresas, em Portugal e no mundo.

Como já terão sentido nos Vossos negócios, estão em curso alterações profundas, derivadas da evolução tecnológica e da globalização. Terão já verificado que existe uma tendência para a concentração de empresas, ou seja, cada vez mais os sectores de actividade são dominados por grupos que se concentram e alimentam do mercado que fica disponível, tendo como consequência a estagnação ou o encerramento de empresas.

A palavra de ordem é reduzir e racionalizar custos, incluindo processos e procedimentos, para crescer e acompanhar as progressivas evoluções dos mercados.

Neste âmbito, naturalmente as empresas “independentes” e de menor dimensão vão desaparecendo, ou navegando temporariamente entre nichos de mercado. Por isso os empresários sentem que os seus negócios podem crescer rapidamente, mas que ao mesmo tempo poderão estagnar ou colapsar.

A velocidade com que tudo decorre, associada à digitalização da economia, faz com que o tempo pareça desaparecer, ficando tantos assuntos por resolver. Isto requer uma rápida adaptação das pessoas e das organizações. Resistir é perder tempo e terreno !

Naturalmente que as grandes empresas mais eficazes, e que estão a crescer e a ter sucesso no mercado, têm um elevado nível de organização e profissionalismo, utilizam as ferramentas mais avançadas, e assim aumentam o fosso com as pequenas empresas.

No que diz respeito a Portugal, acresce que, principalmente nos anos 80 e 90, criou-se uma geração de empreendedores que se lançou na actividade empresarial devido a falta de emprego. Muitos seriam bons chefes de linha, chefes fabris, directores gerais, etc., mas não existiam empresas que absorvessem esta mão de obra, tantas vezes com poucas habilitações académicas, mas em boa parte com grande experiência profissional, grande motivação para o trabalho, aliadas à vontade de viver na terra onde cresceram.

Foram assim criados negócios e empresas que, pelas suas características, não têm a mesma agilidade e mobilidade das empresas internacionais. Entretanto, muitas fecharam ou foram adquiridas por empresas de maior dimensão, levando à existência actual de grande número de empresários e empreendedores nacionais desmotivados e com o nível de ambição muito reduzido.

Algumas felizmente singraram, embora nunca tendo o futuro garantido, o que as aconselha a desenvolver um elevado nível organizacional e técnico. Basicamente, a estarem organizadas como as grandes empresas, ter a agilidade das pequenas, e estar suficientemente profissionalizadas para a qualquer momento encararem a possibilidade de adquirir ou serem adquiridas.

Com todo este enquadramento, tornam-se decisivas, não só as competências de gestão da produção, gestão financeira, planeamento e recursos humanos, mas também as de organização. E na verdade, este factor pode fazer a diferença.

Partilho tudo isto convosco no sentido de Vos alertar para a necessidade de dar o melhor às Vossas organizações, por um lado, e justificar a razão das nossas abordagens comerciais como consultores, por outro.

Neste âmbito, com o know-how que fomos recolhendo ao longo de todos estes anos, e também em grande parte pelas recentes competências adquiridas (quadros com longa e elevada experiência em entidades relevantes e de dimensão), colocamos à Vossa disposição os nossos serviços de consultoria e assessoria, numa óptica de benefícios mútuos.

Noto que, nos casos em que se quebram os primeiros constrangimentos comerciais e trabalhamos em conjunto (não pretendemos evidentemente sobrecarregar os Vossos custos sem obterem benefícios superiores), os clientes mostram grande satisfação nos resultados alcançados e nas perspectivas de futuro.

Sempre ao Vosso dispor, muito obrigado e os nossos melhores cumprimentos,

Simão Jorge